“Temos a experiência de que um prédio desse tipo, feito de alvenaria, leva em média 120 dias para ficar pronto, tempo que conseguimos minimizar para 45 dias, grosso modo”, exemplifica

Ponto de concentração de bares e casas noturnas na capital paulista, a Rua dos Pinheiros , localizada na zona Oeste da cidade, foi o local designado para instalação do 16º restaurante da rede Pizza Hut na região metropolitana do Estado. Com 320 m² de área contruída e finalização prevista para o final de setembro , o empreendimento está estruturado com perfil de aço galvanizado do sistema steel frame, método ao redor do qual se organizou toda a logística da obra.

“ Procuramos uma construtora já predisposta a trabalhar dentro desse conceito”, diz o diretor de desenvolvimento da Pizza Hut, Antonio Giacomelli.

Além do difícil acesso de caminhões na via – que seria conseqüência inerente ao emprego de alvenaria – , outros fatores levaram à opção pelo sistema estrutural.
“ Tínhamos pouco espaço disponível para o canteiro, e como o stell frame já vem pronto e utiliza menos material, essa questão se resolve”, considera Giacomelli. O diretor lembra ainda que a rapidez na entrega da obra era ponto fundamental, em se tratando de um estabelecimento voltado ao comércio.

“Temos a experiência de que um prédio desse tipo, feito de alvenaria, leva em média 120 dias para ficar pronto, tempo que conseguimos minimizar para 45 dias, grosso modo”, exemplifica.

Apesar de satisfeito com o período reduzido, o propósito do diretor de desenvolvimento da rede é enxugar ainda mais esse prazo em empreitadas posteriores. "como é a primeira experiência que temos com essa estrutura, houve ainda um certo aprendizado que, a partir de agora, já está absorvido" , explica , completando que o arquiteto da obra, embora já familiarizado com o stell frame, precisou se adaptar aos padrões da Pzza Hut, processo concluído que encurtará i cronograma, em caso de nova expansão da rede.

A utlilização da estrutura à base de perfis de aço possibilitou , ainda , outros benefícios, como o emprego de radier, mais superficial e, no caso desse restaurante, mais ágil e barato. “ Caso a obra fosse de alvenaria, os gastos nessa etapa seriam de R$ 40 mil . Com o radier, ficaram em R$ 28 mil , compara o engenheiro Aristides Mariutti Filho, da construtora Seqüência, que executou a obra.

Nos três meses de construção do restaurante, uma dificuldade burocrática chegou a ameaçar o comprimento do prazo. “ Solicitamos à Eletropaulo que aumentasse a capacidade de energia elétrica do local, afim de atender ao consumo da loja, e esse procedimento é bastante demorado “ , relata Aristides. Apesar do contratempo, o prédio , cujo planejamento deu-se em 30 dias , cumpriu corretamente o programa.